segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Natal (1º parte)

NATAL – VERDADE OU MITO?


Polêmica! Isto é o mínimo que se poderia afirmar sobre esta festa que monopoliza as atenções de bilhões de pessoas mundo afora. O natal é tido hoje como a maior festa da cristandade e não é para menos; eis que  até os que o rejeitam na mais radical das formas, são compulsoriamente envolvidos nele . Não há como fugir! Esconder-se, aonde?
Vamos trazer para você meditar, alguns aspectos questionáveis do chamado natal de Jesus. As Escrituras que relatam o Ministério de Jesus desde a anunciação do seu nascimento até a sua morte e ressurreição não nos deixou, vestígios do dia do seu nascimento. O profeta Isaías (cujo nome, bem a propósito, significa o “O Senhor é a Salvação”)  relata apenas a sua visão sobre o nascimento do Filho de Deus. O profeta messiânico  anuncia maravilhado, com 740 anos de antecedência, que “Um menino nos nasceu, um Filho se nos deu; o Principado está sobre o seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”. A ênfase do vidente era para a pessoa que havia de nascer e não para a data do seu nascimento! Quanto ao que deveria nascer – Jesus, em todos os seus ensinamentos, não fez qualquer referência ao seu natal como algo que deveria ser lembrado e comemorado, mas ao contrário, sobre a sua morte! A instituição da ceia é um memorial do  seu sacrifício e morte para ser perpetuado até a Sua volta.  
Paulo, ensinando aos coríntios sobre o memorial da ceia, diz que “... todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha”.
O profeta Miquéias, faz uma célebre predição sobre Belém, onde nasceria o Pai da Eternidade. Entra em detalhes, sobre a cidadezinha e a chama de Belém Efrata, para que esta não fosse confundida com outra Belém, incrustada nas terras de Zabulon. Mas o profeta não faz qualquer alusão a que se comemorasse através dos tempos, esse natalício belenense!

Por outro lado, nenhuma das predições sobre o aparecimento do Messias, sequer nos aproxima da data de 25 de dezembro. Imaginemos que alguém, com a melhor das intenções criasse uma data para simbolicamente lembrar o nascimento do Mestre! Embora totalmente dispensável, talvez contasse, ainda assim, com o apoio dos que hoje são visceralmente contra os festejos do dia 25 de dezembro. Contudo, o que não deixa muita margem de defesa tanto para os inventores da data quanto para os que a festejam é a placidez com que aceitam as suas origens! Senão, vejamos:
A igreja primitiva não comemorou o natal até o quarto século! Teriam nossos primeiros irmãos em Cristo errado em não fazê-lo, ou não houve ensinamentos doutrinários que apontassem para esta prática?
A avidez por um crescimento rápido do número de adeptos talvez tenha levado alguns líderes cristãos a criar uma festa natalina para rivalizar com o nascimento do deus sol da cultura romana. Este deus, segundo os romanos, nascera no dia 25 de dezembro, pelo que se passou a dizer-se entre os cristãos que esta data era sim, a do nascimento de Jesus. Foi um golpe certeiro que gerou a anexação de muitos prosélitos ao cristianismo.
Em seus passos (dos criadores da idéia) o Apóstolo Paulo aceitaria essa trama? E Pedro, Tiago e João assinariam a lista de adeptos? Maria, sua mãe, diria sim? E você?

A Árvore de Natal, muito conhecida entre os nórdicos como sempre-vivas, tem a sua origem na cultura das tribos celtas e teutônicas. Essas mesmas tribos a veneravam por ocasião do solstício de inverno em celebrações pagãs.
Como os pinheirinhos eram mais resistentes ao inverno essas árvores faziam parte do cenário de adoração do deus sol. Também essa prática, guardadas as adaptações passaram a fazer parte das comemorações do natal, dito de Jesus!

E que dizer da figura grotesca do papai Noel, o chamado “bom velhinho(ou velhaquinho?) que hoje se tornou a figura central do natal? Uma mentira que não vemos necessidade de que faça parte de nenhum cenário cristão. Afinal, os cristãos devem se acercar da verdade ou não fazer muita questão dela? Pena é que em muitos templos considerados cristãos todas essas práticas natalinas, eivadas de mentiras e heresias, mereçam tanto destaque...

Para você pensar: O que trabalha com a verdade aproxima-se do Ser Divino e dele se afastam muitos seres humanos! Pr. Et.







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