Polêmicas Escatológicas dá prosseguimento “A
Volta do Bezerro de Ouro” abordando mais algumas práticas que desfiguraram o
verdadeiro culto a Deus, roubando-lhe a sua forma solene de adoração, louvor,
chamada ao arrependimento e aceitação do Senhor Jesus – o Cristo. Ainda bem que
não estamos sozinhos nesta luta contra o permissivismo de oportunistas e
desavergonhados obreiros que fizeram da casa de Deus, um antro de falsos
doutrinadores e vendeiros da fé. Os verdadeiros crentes jamais aceitarão esse
estado de coisas. Jesus, em Jerusalém, com poucas palavras desmascarou os
vendilhões do templo, enquanto os expulsava dali, dizendo: “Está escrito: A
minha casa será chamada casa de oração, mas vós a
tendes convertido em covil de ladrões”!
Se não bastasse as tramas para levar o dinheiro
dos fiéis, com a arrecadação voraz de dízimos, ofertas e contribuições (alguns
obstinados por dinheiro já radicalizam, cobrando três dízimos ao invés de um),
hoje já se comercializam chaveiros, toalhinhas ungidas, garrafinhas de água
santa, chaves douradas, rosas, anéis... Enfim, a lista é interminável. Por
outro lado, não se focaliza a necessidade de crianças e adolescentes serem
evangelizados, despertados para o mundo espiritual. Onde, os corais infantis e
o ensino da pauta musical? Onde, as bandas de adolescentes com partituras
orquestradas entoando músicas de adoração? Ora, investimentos nesta área nem
pensar; crianças e adolescentes só dão despesas. Não entregam dízimos e ofertas,
não podem ser iludidos a queimar seus bens na fogueira da prosperidade porque
nada têm. Por que investiriam neles? Quanto à forma de arrebanhamento para esse
dito cristianismo o quadro é de total insanidade. Tudo passa a ser válido desde
que desperte a curiosidade, a ambição, a expectativa de vitória no dia-a-dia
das pessoas. Dessa forma elas são atraídas e anexadas aos milhares que já estão
aprisionados nessas redes da mentira! Para isso preparam uma estranha doutrina onde se mistura retorno ao
ventre materno, quebra de maldição para crentes “não libertos”, orações contra
“olho grande”, anulação de “despachos”, banhos de descarrego, festas judaicas, além
de práticas sem nenhum valor espiritual tais como homenagens à criatura humana
durante o culto a Deus, em datas festivas, como dia das mães, dos pais, do
pastor, e assim por diante. Como nos distanciamos da Igreja neo testamentária
com esse cristianismo que se pratica hoje... O culto a Deus há de ser
exclusivo; realizado com decência e ordem; à luz do Evangelho e não uma
oportunidade para se homenagear mães, pais, pastores, políticos, aniversariantes
ou artistas do mundo gospel, com aplausos, assovios e gritarias! A proposta de
se festejar algumas datas do calendário anual pode ser acolhida desde que não
se macule o culto a Deus cultuando o ser humano. A mesma insanidade que tomou
conta dos adoradores do
bezerro de ouro norteia as atitudes dos que abandonaram
a caminhada trocando a sã doutrina pela doutrina
de demônios. Paulo, na sua primeira carta a Timóteo, faz menção a seu
filho na fé sobre os dias em que veríamos essa extrema apostasia. Escreve ele:
“Mas o Espírito expressamente nos diz, que nos
últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores,
e a doutrina de demônios; pela hipocrisia de homens que falam mentiras,
tendo cauterizada a sua própria consciência”. (I Tm 4: 1,2.). (A ênfase é
nossa). Era esse o quadro que Moisés encontrou
quando desceu do Sinai e o mesmo quadro está diante dos nossos olhos.
Todos os crentes em Jesus que se apostataram, e os incrédulos que se
introduziram entre eles visando os bens materiais, o lucro terrestre, são os
novos atores das cenas do culto ao bezerro de ouro dos nossos dias. A revolta de Moisés é a mesma nossa. Ele,
constituído por Deus, conduzia o Seu povo para Canaã, a terra prometida. Nós,
os líderes destes tempos do fim, constituídos pelo mesmo Deus, temos a
incumbência de conduzir o Seu Rebanho à Canaã celestial e assim como o líder do Sinai, não podemos cruzar os
braços, silentes e omissos diante de toda essa avalanche de heresias e
desrespeito ao Senhor Deus e a sua Palavra. Precisamos alçar BEM ALTO A NOSSA
VOZ, para que, enquanto mostramos os crimes espirituais e seculares que hoje se
cometem nas igrejas, também exortemos os seus praticantes (líderes e liderados)
a se arrependerem das suas afrontas
contra o Altíssimo e voltar para Ele enquanto é tempo! E quando afirmamos que a revolta
de Moisés é a mesma nossa é porque o nosso espanto é o mesmo dele; o nosso
sofrimento é igual ao dele; a nossa ira se equivale a dele; o nosso amor pela
Obra dAquele que nos chamou a liderar é semelhante ao dele. Se pudéssemos, como
Moisés, recolher os petrechos, as quinquilharias vendidas, expostas ou doadas
nas igrejas para fazer pecar o povo, nós as reduziríamos a cinzas e recolheríamos
as mesmas para adicionar às águas que eles bebessem para que o processo final
do organismo as transformasse em matéria fecal. O líder do Sinai, que tinha
dificuldade para falar, mas não para agir, fez no passado o que gostaríamos de
fazer no presente! Isso se
chama revolta! A mesma que invadiu o coração de Moisés.
Também se nos
fora possível, como Jesus,
os expulsaria do templo usando um azorrague de cordéis que vibrasse sobre esses
vendeiros da fé, ladrões e salteadores! Viraria as
suas barracas das festas Juninas; da festa de Perséfone, a rainha da primavera
e do submundo e espalharia todo o dinheiro arrecadado
nelas! Derrubaria a árvore de natal colocada no
templo e destruiria os “ornatos” alusivos a essa estrondosa mentira!
As grandes defesas da causa de Deus, do Seu
Reino, da Sua casa, resultaram em vigorosas palavras e ações dos que amam o
Senhor dos senhores, sendo o exemplo mais contundente o da purificação do
templo em Jerusalém! Por essas razões, não devemos, não podemos calar nossos lábios contra esses “fariseus
hipócritas” que fecham aos homens a oportunidade do
Reino dos Céus, não entrando e nem permitindo que outros entrem! Jesus
usa, para esse tipo de religiosos, expressões de muita contundência quando os
chama de hipócritas, condutores cegos, insensatos e
cegos, serpentes, raça de víboras; e os assemelha aos sepulcros
caiados, que por fora parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos
de mortos e de toda imundícia.
Mas em tudo que foi exposto, acerca dos desvios,
desmandos, idolatrias, afrontas ao Altíssimo, risco iminente do inferno, algo maravilhoso
aparece em meio a tudo isso: O amor de Deus que não tem prazer na morte do ímpio. E é Ele
mesmo quem o diz: “Desejaria eu, de qualquer
maneira, a morte do ímpio? Diz o Senhor Jeová; não desejo antes que se converta
dos seus maus caminhos e viva?” (Ez. 18:23). Este amor que não diríamos
está Nele, mas que é Ele mesmo, oferece a todos a grande chance de
arrependimento! Ele quer perdoar porque é pródigo
em fazê-lo! Nos momentos mais críticos da adoração ao Bezerro de Ouro,
o Senhor atende a súplica de Moisés. A chance de arrependimento para os
idólatras apostatados é oferecida. No arraial, a voz cheia de autoridade de
Moisés ecoa austera: “Quem é do Senhor, venha
a mim”.
Então se juntaram a ele todos os filhos de Levi. Os que recusaram a
grande chance de arrependimento para romper com o pecado e receber o perdão e a
reconciliação com o Senhor, morreram!
Muitas foram as mortes; cerca de três mil almas!
Que loucura! Fica aqui, por final, o nosso apelo: voltem-se
para Deus. Ele perdoou o terrível Manassés, perdoou Davi, Paulo, Maria de Magdala, a mulher siro-fenícia, o ladrão na cruz, para citar apenas alguns...
No entanto os tais se arrependeram, se humilharam perante o Altíssimo! E os que reconhecidamente pecam contra o
Senhor com desmandos à
semelhança do culto ao
bezerro de ouro, na condição de líderes ou liderados? Estariam dispostos
a recuar, dar meia volta, passar para o lado de Deus? Trabalhar sério, com
amor, na Obra do Senhor? É o que o Senhor anseia que aconteça. Façam isso
rápido, antes que seja tarde. A porta do perdão ainda está aberta.
Pense comigo: Bem aventurado o ser humano que medita e ora, quebranta o coração e implora a misericórdia do Deus da sua vida. Nunca lhe faltará perdão! Pr. Et.
A próxima postagem abordará:
PASTORAS ?!
Verdadeiramente se nos arrependemos ele é fiel e justo para nos perdoar e purificar de todo o pecado! Jesus está voltando! Temos que abandonar esse culto de mentirinha e cultuar nosso Deus como ele é digno!
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