Nesta
segunda postagem de “A Volta do Bezerro de Ouro” vamos mostrar desvios
doutrinários e práticas estranhamente acolhidas nos cultos das nossas igrejas.
Práticas das quais se poderia perguntar:- Isso não parece “coisa de bezerro de
ouro?
Vejamos
algumas dessas ações, que muitos dos que se dizem cristãos gostariam de
vivenciar e que, só através da volta à cultura de onde foram libertos, isto é,
o mundo, isso seria possível; uma volta semelhante àquela praticada pelo povo
de Israel aderindo ao culto do bezerro de ouro
com a participação dos seus líderes.
O
carnaval,
festa abominável aos olhos do Altíssimo, é hoje tolerada entre muitos cristãos e
seus líderes, que têm até a sua escola de samba preferida e por ela torce e se
emociona nos dias de desfile; colocam fantasias em seus filhos e outros, ainda,
entram pela madrugada, de olho nas passarelas, encantados com todo aquele culto
ao “rei”, chamado de primeiro e único – o rei momo.
E que falar
da “escola de samba dos crentes” com porta-bandeira, passistas e tudo o mais; que “aproveita”
o carnaval para “evangelizar”, cantando e dançando com portentosas fantasias!
Convenhamos, isto é ou não, coisa de “bezerro de ouro”? Afinal é a corte
do rei momo, primeiro e único, e seus súditos o reverenciando. Que outra
posição teriam os crentes em Jesus senão a de um evangelismo sério, estando
entre eles? Evangelismo esclarecedor, para que eles, súditos do rei momo, soubessem
que o Verdadeiro Rei, Primeiro e Único é o Senhor Jesus, e outro que se anuncie
assim não passa de usurpador.
Os
cultos de natal,
em comemoração ao “aniversário de nascimento” de Jesus é um desses absurdos que
virou preciosidade na vida das igrejas.
O chamado “dia da
mentira” não deveria ser primeiro de abril,
mas vinte e cinco de dezembro. Isto porque
se divulga como sendo nesta data, na forma mais ridícula e irresponsável, a do
nascimento de Jesus! Em nossos dias são muitos os que acreditam nesta mentira.
Do papai noel à árvore de natal, passando pela manjedoura, a mentira do dia vinte e cinco de dezembro é comemorada com glutonarias e bebedices pelos “fiéis” na maioria das
igrejas. Ora, se já se provou que toda essa mentira foi urdida para integrar
prosélitos vindos do paganismo, porque comemorá-lo? Por que tantos cânticos,
tanta dança, glutonarias, distribuição de presentes, bebedeiras, se o natal de 25 de dezembro, (introduzido
no cristianismo só no quarto século por sugestão de Roma) não tem nada a ver
com o Senhor Jesus, sendo, por isso um estrondoso engodo? Não nos parece que
tenha muito de semelhança com festa de “bezerro de ouro”?
Em cima de uma
mentira, ao invés de festejar o Criador, o que acabam fazendo é festejar
o aniversário do deus sol invicto, outro
ídolo adorado por muitos prosélitos arrebanhados para as hostes cristãs.
“Conhecereis
a verdade e a verdade vos libertará” diz Aquele que é a Verdade. Então urge parar com essa mentirada envolvendo a
pessoa do Mestre! Ou não?
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Que mentira é essa!? |
A
páscoa,
festa dos judeus recordando a saída do Egito, ocasião em que foram libertados
da escravidão de faraó, teve acolhimento na igreja cristã porque foi justamente
na páscoa que o Cordeiro Pascal, Jesus Cristo, entregou a sua vida por nós
abrindo-nos o caminho para a Canaã Celestial. Abordando o tema o apóstolo Paulo ensina aos coríntios:-“Alimpai-vos
pois do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais, sem
fermento. Porque
Cristo, nossa páscoa,
foi sacrificado por nós” (I Co. 5:7). Essa páscoa seria lembrada, comemorada, através do Memorial
da Ceia. O corpo e o sangue de Jesus em oferta pelos nossos
pecados, realizando a nossa páscoa, a nossa libertação para a Nova Canaã
Celestial. E o que tem a ver toda essa grandeza do amor de Deus com coelhos e ovos de chocolate? Por que trocaram o
Cordeiro pelo coelho? O pão e o vinho pelo ovo de chocolate e bombons? Então
essa não é a nossa páscoa! Mas, para esses falsos
obreiros que se intitulam pastores, apóstolos, bispos, bispas, pastoras,
missionários, também isso é muito normal. Eles continuam na sua insensatez
apoiando todos os desvios doutrinários do cristianismo porque precisam fazer
prosélitos que elejam os seus escolhidos na concorrida disputa eleitoral,
quando os templos viram redutos eleitoreiros e o púlpito tribuna de candidatos;
precisam
manter as suas fazendas e suas mansões; expandir as suas empresas e continuar
arrecadando cada vez mais dinheiro, ainda que das formas
mais enganosas, vexatórias, indecentes.
Paulo,
falando a Timóteo
na sua primeira carta ao filho na fé, se reporta ao dinheiro dizendo que “os
que querem ser ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências
loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males e nessa cobiça alguns se desviaram da fé,
e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. Mas
tu, ó homem de Deus, foge destas coisas,
e segue a justiça, a piedade, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão”. (I
Tm. 6:10,11).
Dentro
desse quadro oportunista, aos poucos foram trazidos para o dia-a-dia da igreja,
para o interior dos templos, uma série de costumes que por serem conflitantes
com a Palavra de Deus nunca deveriam ser importados para as hostes cristãs.
Pena que todos esses desvios doutrinários tenham conquistado foros de
legalidade e vitaliciedade. E o que é mais grave: qualquer que se insurja
contra esse estado de coisas, é logo taxado de fanático, santarrão, retrógrado
(que se opõe ao progresso); e não raro são pressionados a deixarem o rebanho
porque estão atrapalhando!
Vejamos
alguns desses desvios doutrinários aceitos por quase todos que se dizem
cristãos, além dos que já elencamos:
Festas
Juninas. O
que antes só se via “lá fora” como festas do mundo em honra a S. Antonio, S.Pedro
e S. João, veio chegando, chegando... e, sorrateiramente, tomou espaço em
nossas igrejas; hoje as famosas barraquinhas com milho verde, pipoca,
salgadinhos e doces típicos das chamadas festas juninas ocupam o cenário de
muitas denominações evangélicas. Apenas os rótulos são trocados; “festa do
milho” “festa da roça” mas, o conteúdo...
Muitos decibéis de som, um animador gritando o tempo todo ao microfone,
muitas vendas! E quando se apresenta o relatório da festa (junina), geralmente
alguém começa assim:- “Irmãos foi tudo uma grande bênção!” (?!). Para os organizadores
desses eventos o lucro nas vendas embota-lhes a mente, para não sentir o grande prejuízo que causaram
ao Evangelho do Mestre.
Festa
da Primavera, culto a
Perséfone, deusa da primavera e do submundo! À semelhança das festas juninas, eis
que a festa da primavera, de grande alcance popular nos nossos dias,
também já faz parte do calendário de muitas igrejas evangélicas. Mas, vejamos
alguns detalhes sobre essa figura mitológica da antiga Grécia que se tornou a
rainha da primavera: Perséfone, filha de Zeus e
Deméter, enquanto colhia flores foi raptada
por hades, o deus do mundo subterrânio, ou inferno, para onde é levada. Para se
livrar desse lugar terrível ela adere a hades e é liberta para voltar ao mundo
como deusa da primavera
e do submundo. Ora, depois dessa breve apresentação de Perséfone: cabe uma pergunta: que temos nós, os
crentes no Senhor Jesus, a ver com as festas da primavera? Por acaso vamos
continuar elegendo a rainha da primavera, promovendo encontros festivos,
armando barraquinhas, num cenário de primavera, como se tivéssemos a índole de
adoradores de bezerro de ouro? Paulo, escrevendo
aos gálatas, os mesmos que ele chama de insensatos, nos versos 8 e 9 de
sua carta lembra aos crentes da Galácia que, “... quando não conhecíes a Deus,
servíes aos que por natureza não são deuses. Mas agora, conhecendo a Deus, ou
antes, sendo conhecidos de Deus, como tornais outra
vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos
quais de novo quereis servir?
Dar
um basta a
quaisquer atos que nos envolva com esses festejos de cultos pagãos dos gregos
deixou de ser urgente para ser urgentíssimo!
Na sua segunda carta aos coríntios, ( 6: 14-16 ), Paulo escreve: “Não vos prendais a um
jugo desigual com os infiéis, porque, que sociedade tem a justiça com a
injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E
que concórdia existe entre Cristo e Belial?
Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com
os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: “Neles
habitarei, e entre eles andarei: E eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo”.
Ora, diante dessas maravilhas do amor de Deus para conosco, que índole
espiritual havemos de cultivar?
“Que o
Senhor te abençoe e te guarde”
Pense comigo: O que trabalha com a
verdade muito se aproxima do Ser Divino e dele se afastam muitos seres humanos. Pr. Et.
Voltaremos
ao assunto na próxima postagem de:
“A Volta do Bezerro de Ouro” 3.
GRANDE COMENTÁRIO SOBRE A COPA DA VERGONHA.
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