domingo, 22 de abril de 2012

A Volta do Bezerro de Ouro II


A Volta do Bezerro de Ouro 2

Nesta segunda postagem de “A Volta do Bezerro de Ouro” vamos mostrar desvios doutrinários e práticas estranhamente acolhidas nos cultos das nossas igrejas. Práticas das quais se poderia perguntar:- Isso não parece “coisa de bezerro de ouro?
Vejamos algumas dessas ações, que muitos dos que se dizem cristãos gostariam de vivenciar e que, só através da volta à cultura de onde foram libertos, isto é, o mundo, isso seria possível; uma volta semelhante àquela praticada pelo povo de Israel aderindo ao culto do bezerro de ouro com a participação dos seus líderes.
O carnaval, festa abominável aos olhos do Altíssimo, é hoje tolerada entre muitos cristãos e seus líderes, que têm até a sua escola de samba preferida e por ela torce e se emociona nos dias de desfile; colocam fantasias em seus filhos e outros, ainda, entram pela madrugada, de olho nas passarelas, encantados com todo aquele culto ao “rei”, chamado de primeiro e único – o rei momo.
E que falar da “escola de samba dos crentes” com porta-bandeira,  passistas e tudo o mais; que “aproveita” o carnaval para “evangelizar”, cantando e dançando com portentosas fantasias! Convenhamos, isto é ou não, coisa de “bezerro de ouro”? Afinal é a corte do rei momo, primeiro e único, e seus súditos o reverenciando. Que outra posição teriam os crentes em Jesus senão a de um evangelismo sério, estando entre eles? Evangelismo esclarecedor, para que eles, súditos do rei momo, soubessem que o Verdadeiro Rei, Primeiro e Único é o Senhor Jesus, e outro que se anuncie assim não passa de usurpador.
Os cultos de natal, em comemoração ao “aniversário de nascimento” de Jesus é um desses absurdos que virou preciosidade na vida das igrejas.
 O chamado “dia da mentira” não deveria ser primeiro de abril, mas vinte e cinco de dezembro. Isto porque se divulga como sendo nesta data, na forma mais ridícula e irresponsável, a do nascimento de Jesus! Em nossos dias são muitos os que acreditam nesta mentira. Do papai noel à árvore de natal, passando pela manjedoura, a mentira do dia vinte e cinco de dezembro é comemorada com glutonarias e  bebedices pelos “fiéis” na maioria das igrejas. Ora, se já se provou que toda essa mentira foi urdida para integrar prosélitos vindos do paganismo, porque comemorá-lo? Por que tantos cânticos, tanta dança, glutonarias, distribuição de presentes,  bebedeiras, se o natal de 25 de dezembro, (introduzido no cristianismo só no quarto século por sugestão de Roma) não tem nada a ver com o Senhor Jesus, sendo, por isso um estrondoso engodo? Não nos parece que tenha muito de semelhança com festa de “bezerro de ouro”?
 Em cima de uma mentira, ao invés de festejar o Criador, o que acabam fazendo é festejar o aniversário do deus sol invicto, outro ídolo adorado por muitos prosélitos arrebanhados para as hostes cristãs.
“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” diz Aquele que é a Verdade. Então urge parar com essa mentirada envolvendo a pessoa do Mestre! Ou não?
Que mentira é essa!?
A páscoa, festa dos judeus recordando a saída do Egito, ocasião em que foram libertados da escravidão de faraó, teve acolhimento na igreja cristã porque foi justamente na páscoa que o Cordeiro Pascal, Jesus Cristo, entregou a sua vida por nós abrindo-nos o caminho para a Canaã Celestial. Abordando o tema o apóstolo Paulo ensina aos coríntios:-“Alimpai-vos pois do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais, sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós” (I Co. 5:7). Essa páscoa seria lembrada, comemorada, através do Memorial da Ceia. O corpo e o sangue de Jesus em oferta pelos nossos pecados, realizando a nossa páscoa, a nossa libertação para a Nova Canaã Celestial. E o que tem a ver toda essa grandeza do amor de Deus com coelhos e ovos de chocolate? Por que trocaram o Cordeiro pelo coelho? O pão e o vinho pelo ovo de chocolate e bombons? Então essa não é a nossa páscoa! Mas, para esses falsos obreiros que se intitulam pastores, apóstolos, bispos, bispas, pastoras, missionários, também isso é muito normal. Eles continuam na sua insensatez apoiando todos os desvios doutrinários do cristianismo porque precisam fazer prosélitos que elejam os seus escolhidos na concorrida disputa eleitoral, quando os templos viram redutos eleitoreiros e o púlpito tribuna de candidatos;   precisam manter as suas fazendas e suas mansões; expandir as suas empresas e continuar arrecadando cada vez mais dinheiro, ainda que das formas mais enganosas, vexatórias, indecentes.

Paulo, falando a Timóteo na sua primeira carta ao filho na fé, se reporta ao dinheiro dizendo que “os que querem ser ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão”. (I Tm. 6:10,11).

Dentro desse quadro oportunista, aos poucos foram trazidos para o dia-a-dia da igreja, para o interior dos templos, uma série de costumes que por serem conflitantes com a Palavra de Deus nunca deveriam ser importados para as hostes cristãs. Pena que todos esses desvios doutrinários tenham conquistado foros de legalidade e vitaliciedade. E o que é mais grave: qualquer que se insurja contra esse estado de coisas, é logo taxado de fanático, santarrão, retrógrado (que se opõe ao progresso); e não raro são pressionados a deixarem o rebanho porque estão atrapalhando!
Vejamos alguns desses desvios doutrinários aceitos por quase todos que se dizem cristãos, além dos que já elencamos:
Festas Juninas. O que antes só se via “lá fora” como festas do mundo em honra a S. Antonio, S.Pedro e S. João, veio chegando, chegando... e, sorrateiramente, tomou espaço em nossas igrejas; hoje as famosas barraquinhas com milho verde, pipoca, salgadinhos e doces típicos das chamadas festas juninas ocupam o cenário de muitas denominações evangélicas. Apenas os rótulos são trocados; “festa do milho” “festa da roça” mas, o conteúdo...  Muitos decibéis de som, um animador gritando o tempo todo ao microfone, muitas vendas! E quando se apresenta o relatório da festa (junina), geralmente alguém começa assim:- “Irmãos foi tudo uma grande bênção!” (?!). Para os organizadores desses eventos o lucro nas vendas embota-lhes a mente,  para não sentir o grande prejuízo que causaram ao Evangelho do Mestre.
Festa da Primavera, culto a Perséfone, deusa da primavera e do submundo! À semelhança das festas juninas, eis que a festa da primavera, de grande alcance popular nos nossos dias, também já faz parte do calendário de muitas igrejas evangélicas. Mas, vejamos alguns detalhes sobre essa figura mitológica da antiga Grécia que se tornou a rainha da primavera: Perséfone, filha de Zeus e Deméter, enquanto colhia flores foi raptada por hades, o deus do mundo subterrânio, ou inferno, para onde é levada. Para se livrar desse lugar terrível ela adere a hades e é liberta para voltar ao mundo como deusa da primavera e do submundo. Ora, depois dessa breve apresentação de Perséfone: cabe uma pergunta: que temos nós, os crentes no Senhor Jesus, a ver com as festas da primavera? Por acaso vamos continuar elegendo a rainha da primavera, promovendo encontros festivos, armando barraquinhas, num cenário de primavera, como se tivéssemos a índole de adoradores de bezerro de ouro? Paulo, escrevendo aos gálatas, os mesmos que ele chama de insensatos, nos versos 8 e 9 de sua carta lembra aos crentes da Galácia que, “... quando não conhecíes a Deus, servíes aos que por natureza não são deuses. Mas agora, conhecendo a Deus, ou antes, sendo conhecidos de Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?
Dar um basta a quaisquer atos que nos envolva com esses festejos de cultos pagãos dos gregos deixou de ser urgente para ser urgentíssimo! Na sua segunda carta aos coríntios, ( 6: 14-16 ), Paulo escreve: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis, porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia existe entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: “Neles habitarei, e entre eles andarei: E eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo”. Ora, diante dessas maravilhas do amor de Deus para conosco, que índole espiritual havemos de cultivar?

“Que o Senhor te abençoe e te guarde”

Pense comigo: O que trabalha com a verdade muito se aproxima do Ser Divino e dele se afastam muitos seres humanos. Pr. Et.

Voltaremos ao assunto na próxima postagem de:
 “A Volta do Bezerro de Ouro” 3.

Não Percam!

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